Este Blog é um instrumento de comunicação do Seminário Menor da Diocese de Coari!
O Seminário Sant´Ana foi fundado no dia 16 de Fevereiro de 2000.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Jornada Mundial da Juventude



Origem:


A Jornada Mundial da Juventude foi criada pelo Papa João Paulo II em 1985, e consiste numa reunião de milhões de pessoas católicas, sobretudo jovens. O evento é celebrado a cada dois ou três anos, numa cidade escolhida para celebrar a grande jornada em que participam pessoas do mundo inteiro. Nos anos intermédios, as Jornadas são vividas localmente, no Domingo de Ramos, por algumas dioceses ao redor do mundo. Para cada Jornada, o Papa sugere um tema.
Durante as JMJ, acontecem eventos como catequeses, adorações, missas, momentos de oração, palestras, partilhas e shows. Tudo isso em diversas línguas. Em sua última edição, em Madrid em 2011, reuniu cerca de três milhão de jovens. Apesar de ser proposta pela Igreja Católica, é um convite a todos os jovens do mundo. Para João Paulo II, "…a esperança de um mundo melhor está numa juventude sadia, com valores, responsável e, acima de tudo, voltada para Deus e para o próximo."

A História das Jornadas
A Jornada Mundial da Juventude foi celebrada pela primeira vez, de maneira oficial, no Domingo de Ramos de 1986, em Roma. A partir de 1987 e depois, a cada dois anos, como regra geral, organiza-se a Jornada Mundial da Juventude em algum lugar determinado do mundo.
Em 1987, os jovens foram convocados a Buenos Aires, onde 1 milhão de participantes escutaram as seguintes palavras do Papa: "Repito ante vós o que venho dizendo desde o primeiro dia do meu pontificado: que vós sois a esperança do Papa, a esperança da Igreja." (…) Dois anos depois, 600 mil jovens foram em peregrinação à cidade espanhola de Santiago de Compostela. Em 1991, 1 500 000 participantes participaram da Jornada no santuário mariano da cidade polonesa de Czestochowa. Depois da queda do Muro de Berlim, essa foi a primeira ocasião em que os jovens do Leste Europeu puderam participar sem problemas do evento.
Meio milhão de jovens encontraram o Papa João Paulo II em 1993, na cidade americana de Denver. Diante do impressionante cenário das Montanhas Rochosas.
O maior encontro de todos os tempos teve lugar em 1995, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude em Manila nas Filipinas, 4 milhões de jovens aplaudiram o Papa que evocava a relação com o próximo.
Em 1997, foram muitos jovens que responderam ao convite do Papa para a Jornada em Paris, que terminou com um evento reunindo quase um milhão de pessoas. O Jubileu do ano 2000 converteu-se também no jubileu das Jornadas Mundiais da Juventude. Cerca de 2,5 milhões de jovens (segundo a imprensa local) reuniram-se em Roma para um novo mega-encontro com o Papa.
A cidade canadense de Toronto foi o palco do encontro de 2002 onde 800 mil pessoas encontraram-se para a última Jornada com o peregrino João Paulo II. O Papa lembrou a todos que o espírito jovem é algo que não pode ser sufocado: "Vós sois jovens e o Papa é idoso, e ter 82 ou 83 anos não é a mesma coisa que ter 22 ou 23. Todavia, ele continua a identificar-se plenamente com as vossas esperanças e as vossas aspirações. Juventude de espírito, juventude de espírito! Embora eu tenha vivido no meio de muitas trevas, sob duros regimes totalitários, tive suficientes motivos para me convencer de maneira inabalável de que nenhuma dificuldade e nenhum temor é tão grande a ponto de poder sufocar completamente a esperança que jorra sem cessar no coração dos jovens."
A Jornada entre os dias 16 e 21 de Agosto de 2005 em Colónia na Alemanha (XX Jornada Mundial da Juventude, XX Weltjugendtag Köln 2005 em alemão), foi a primeira após a morte do Papa João Paulo II. O evento foi presidido pelo Papa Bento XVI na que foi a primeira viagem internacional do seu pontificado, e em que mais de um milhão de jovens se ajoelharam junto com o Papa na vigília de 20 de agosto. Nem a variedade de linguâs, culturas, distanciaram os jovens um dos outros.
Em 15 de julho de 2008, em Sydney na Austrália, iniciou-se a XXIII Jornada Mundial da Juventude sob o tema: "Ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós e sereis minhas testemunhas" (At 1, 8). Em 20 de julho, na missa de encerramento, o Papa convocou os jovens do mundo todo para a XXVI Jornada Mundial da Juventude de 2011 em Madri na Espanha. No ultimo dia da Jornada Mundial da Juventude em Madri o papa Bento XVI anunciou a cidade brasileira do Rio de Janeiro como proxima sede do mega evento católico em 2013.


A Cruz e o Ícone das Jornadas
História da Cruz da JMJ
A Cruz da JMJ ficou conhecida por diversos nomes: Cruz do Ano Santo, Cruz do Jubileu, Cruz da JMJ, Cruz Peregrina, muitos a chamam de Cruz dos Jovens porque ela foi entregue pelo papa João Paulo II aos jovens para que a levassem por todo o mundo, a todos os lugares e a todo tempo.
A cruz de madeira de 3,8 metros foi construída e colocada como símbolo da fé católica, perto do altar principal na Basílica de São Pedro durante o Ano Santo da Redenção (Semana Santa de 1983 à Semana Santa de 1984). No final daquele ano, depois de fechar a Porta Santa, o Papa João Paulo II deu essa cruz como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade. Quem a recebeu, em nome de toda a juventude foram os jovens do Centro Juvenil Internacional São Lourenço em Roma. Estas foram as palavras do Papa naquela ocasião:
"Meus queridos jovens, na conclusão do Ano Santo, eu confio a vocês o sinal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Carreguem-na pelo mundo como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade, e anunciem a todos que somente na morte e ressurreição de Cristo podemos encontrar a salvação e a redenção". (Sua Santidade João Paulo II, Roma, 22 de abril de 2004).
Os jovens acolheram o desejo do Santo Padre. Levaram a cruz ao Centro São Lourenço, que se converteria em sua morada habitual durante os períodos em que ela não estivesse peregrinando pelo mundo.
Desde 1984, a Cruz da JMJ peregrinou pelo mundo, através da Europa, além da Cortina de Ferro, e para locais das Américas, Ásia, África e agora na Austrália, estando presente em cada celebração internacional da Jornada Mundial da Juventude. Em 1994 a Cruz começou um compromisso que, desde então, se tornou uma tradição: sua jornada anual pelas dioceses do pais sede de cada JMJ internacional, como um meio de preparação espiritual para o grande evento.
O Ícone de Nossa Senhora
Em 2003, o Papa João Paulo II deu aos jovens um segundo símbolo de fé para ser levado pelo mundo, acompanhando a Cruz da JMJ: o Ícone de Nossa Senhora, "Salus Populi Romani", uma cópia contemporânea de um antigo e sagrado ícone encontrado na primeira e maior basílica para Maria a Mãe de Deus, no ocidente, Santa Maria Maior.
"Hoje eu confio a vocês… o Ícone de Maria. De agora em diante ele vai acompanhar as Jornadas Mundiais da Juventude, junto com a Cruz. Contemplem a sua Mãe! Ele será um sinal da presença materna de Maria próxima aos jovens que são chamados, como o Apóstolo João, a acolhe-la em suas vidas" (Roma, 18ª Jornada Mundial da Juventude, 2003)
Papa Bento XVI continua o legado
O Papa Bento XVI, continuando o legado de seu predecessor, falou na cerimônia de entrega da Cruz e do Ícone da JMJ de um grupo de jovens alemães para uma delegação de jovens australianos no Domingo de Ramos de 2006. Então enfatizou porque o Ícone de Maria pertence à peregrinação da Cruz da JMJ.
"Nossa Senhora esteve presente no cenáculo com os Apóstolos quando eles estavam esperando por Pentecostes. Que ela seja vossa mãe e guia. Que ela vos ensine a receber a palavra de Deus, a valoriza-la e medita-la em seu coração (cf. Lc 2,19) como ela fez com sua vida. Que ela possa encorajar-vos a dizer o vosso "sim" ao Senhor ao viver "a obediência da fé". Que ela possa ajudar-vos a permanecer fortes na fé, constantes na esperança, perseverantes na caridade, sempre atentos à palavra de Deus".
Ao observarmos Maria no Ícone carregando seu Filho, ela nos ensina como levá-lo para o mundo.
Milhões de jovens nos últimos 20 anos participaram das Jornadas Mundiais da Juventude. Centenas de milhares mais participaram da graça do evento pelo seu encontro com a Cruz e o Ícone da JMJ. Esses símbolos são apresentados ao mundo de forma mais contundente pelos jovens que os levam não por alguns momentos ou horas, mas pelo exemplo de suas vidas cristãs diariamente.

terça-feira, 17 de julho de 2012

O caminho!

O caminho é a gente quem faz!
            Quando um jovem decide construir o seu futuro, o horizonte parece distante... Mas, cuidado que o tempo voa! Nunca é cedo de mais para começar a descobrir a direção a tomar. É um assunto de máxima importância, pois se trata de vida ou morte: ou seremos pessoas felizes, ou pessoas frustradas. Nesta busca, três coisas são importantes: primeira, saber que o caminho não está traçado; segunda, o caminho se faz passo a passo; terceira determinação e persistência. Há uma música que diz: “caminheiro, você sabe, não existe caminho; passo a passo, pouco apouco e o caminho se faz”. Muita gente, achando que a trilha já está pronta, começa a percorrê-la, rotineiramente, sem conhecê-la e sem ponderar as consequências. A rotina e a falta de clareza podem prejudicar a busca e frustrar a pessoa. Quem, porém, se coloca a caminho em busca do seu futuro já deve ter algum vislumbre do horizonte, do ponto de chegada; por isso, é só ir em frente com o olhar fixo na meta, sem ceder ao cansaço, às incertezas, ao desanimo e às vozes que indicam outra direção.


Ele me disse: “criatura humana fique de pé, que eu vou fala com você”. (Ez. 2,1-2)

Estou grato a Deus e por todas as pessoas que rezaram por mim nesta caminhada, estou retornando a minha jornada de seminarista da prelazia de Coari, por isso meus prezados amigos estou feliz por Deus esta me chamando novamente, após a minha ausência do seminário durante um ano. Tive a oportunidade durante este meio tempo de fazer varias experiências uma delas foi; primeiramente tive a experiência de esta convivendo com amigos meus que fazem parte do clero da prelazia: morei por 7meses na casa paroquial, da Paroquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Quanto a esta convivência, eu mesmo estando fora do seminário, não deixei a missão de lado pus a mão no arado e não tive medo e nem tenho de anunciar o evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Uma das maiores dificuldades também que eu tive estando fora foi a convivência com pessoas de opiniões diferentes e que às vezes não me entendiam, é claro que sempre estaremos sujeito a opiniões diferentes embora sejamos todos iguais perante a lei, somos diferentes em nossos anseios e objetivos.

Enquanto a minha convivência familiar, que muitas vezes foram duras para mim, ocorreu muito bem! Passei 5meses Com minha família, e nesse período passei por uma pequena experiência pastoral na paróquia de São Pedro e São João Batista. E agora meus irmão,  já estou completando oito dia que eu voltei para o seminário diocesano de Santana! E é com muita alegria e com as forças renovadas que eu dou início novamente a minha jornada de aprofundamento da minha vocação. Convido a você e a todo o povo católico que rezem por nós seminaristas da prelazia de Coari. Paz e bens! 
Edson Rodrigues!

Seguir a pessoa de Jesus e sua palavra
Quando acreditamos na pessoa, também acreditamos no que ela fala. Além disso, lemos com carinho suas cartas e tudo o que ela deixa escrito. Podemos nos fazer um teste a partir desta pergunta: quanto tempo dedicamos à leitura daquilo que a pessoa de Jesus escreveu e falou? Conforme a resposta, podemos saber se estamos ou não amando Jesus Cristo.
Além do mais, são estudados, decorados, transmitidos às crianças os mandamentos da lei de Deus. Tudo bem. E os mandamentos de Jesus? Apalavra “mandamento” expressa o que Jesus manda, o que ele quer para vivermos no mesmo espírito que ele viveu.
É bonito entender que aquilo que Jesus manda não é nada diferente daquilo que nosso coração deseja. Somos chamados a viver do mesmo jeito de Jesus. Ou deixamos o “lixo” das preocupações materiais encobrir tudo, e de repente passamos a viver segundo o espírito do mal, porque não escutamos mais nosso coração.